Uma Mensagem Urgente para quem tem pressa!

Pesquise termos como: Jesus Cristo, Salvação, Bíblia, Graça...

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Não acredite em voce



http://youtu.be/k_a4SoYw5-o

Edição especial de "O Evangelho em 3 Minutos" com pregação em áudio de aproximadamente 40 minutos com Mario Persona e transcrição.

Quando jovem -- e isto foi há muito tempo -- eu era muito inteligente, extremamente inteligente. Talvez você me pergunte o que aconteceu, não é mesmo? Na realidade eu me achava muito inteligente. O problema é que todas as vezes que fazia uma prova ou exame na escola, o gabarito não concordava com minha inteligência. Pelas notas que os professores me davam eu acabava ficando na média, ou às vezes até abaixo da média. Eu não concordava com as notas que os professores me davam; eu achava que os professores não estavam tão certos assim.

Quando decidi prestar vestibular, por ser muito inteligente, escolhi logo as duas melhores faculdades de arquitetura que existiam no país. Na época eram a USP e o Mackenzie. Por desencargo de consciência prestei também o vestibular numa faculdade nova que tinha sido inaugurada em Mogi das Cruzes. Passei em Mogi, Logo descobri que os gabaritos da USP e do Mackenzie estavam equivocados e não eram capazes de medir toda a minha capacidade. Passei em Mogi.

A verdade é que todos nós nos achamos alguma coisa, não é mesmo? Acredito que cada um de nós costume dizer ao filho, desde pequeno: “Você é muito inteligente, você é muito bonito, você é muito capaz!”. Estimulamos nossos filhos e nós mesmos acabamos acreditando nisso. Dizemos a nós mesmos que somos inteligentes, os melhores, os maiores, etc. Qualquer jovem, qualquer garota, se acha linda. Ela sonha em ser modelo, e basta ver quantas jovens existem com este desejo grande de ser modelo. A menina ganha um prêmio num concurso de beleza na festa da laranja da sociedade local e já acha que está preparada para enfrentar a competição com garotas do mundo inteiro. É quando ela corre se inscrever numa agência de modelos.

Mas na agência de modelos a realidade é outra. A pessoa que a examina provavelmente dirá: “Você tem potencial, só não é o tipo físico que estamos procurando no momento”. Eles sempre têm uma desculpa assim para não deixar as meninas deprimidas. Mesmo assim a garota sai de lá chateada, toma um ônibus e, quando olha para as pessoas ao seu redor, sua autoestima volta ao máximo. “Imagine! Eu sou lindíssima!” -- raciocina ela -- “Como é que aquelas pessoas da agência não viram!”. Ela pensa assim porque se compara com as outras pessoas feias que estão no ônibus.

É assim que somos, todos nós. Sempre nos comparamos com alguém que consideramos inferior a nós mesmos, alguém mais feio, menos inteligente, para então nos acharmos o máximo. Às vezes assisto programas de calouros, como o “American Idol”. É interessante ver no início da competição aquele ginásio de esportes lotado, todos ali acreditando piamente que sabem cantar. Mas os primeiros testes com músicos profissionais revelam a realidade. Os jovens saem bravos dali. Eles acham que realmente sabem cantar, mas são verdadeiros desastres. Eu creio que exista em nós um mecanismo de defesa, pois se nós nos enxergássemos como realmente somos ficaríamos deprimidos. É aí que esse mecanismo de sobrevivência em nós fala tenta nos convencer: “Não, você não é tão mal assim, você não é tão burro, você até que é mais inteligente... Você não é tão feio, você até que é bonito...” É assim que conseguimos sobreviver a estas situações.

Mas quando a questão entra na esfera espiritual, no campo da salvação eterna, esse mecanismo de defesa que temos, e que se chama ego, não ajuda nem um pouco. Ao contrário, ele atrapalha pois nos leva a não acreditar no que Deus diz a nosso respeito. Do mesmo modo como na prova da escola havia um gabarito, e minhas respostas não batiam com o gabarito, assim também acontece com a aspirante a modelo. A agência tem um gabarito que são aquelas mulheres lindíssimas, mas a menina acha que está à altura de concorrer com elas. Não, ela nem chega perto daquele patamar, ela está fora da competição. É o que também acontece com aquele que deseja ser cantor. Ele não percebe que aqueles músicos profissionais, que são seus juízes, têm ouvido absoluto; são profissionais que pegam rapidamente uma nota desafinada. Os candidatos não entendem que o gabarito está muito acima da capacidade deles. Quando falamos das questões relacionadas com Deus e com a salvação, o gabarito fica infinitamente mais elevado, pois o gabarito é Cristo.

Semana passada uma pessoa questionou algo que eu disse. Ela argumentou mais ou menos assim: “Quer dizer que basta crer em Jesus para ser salvo? Então, aquele homicida, que abusou de crianças, matou, roubou, fez isso e aquilo, basta ele crer em Jesus e está salvo?”.

A resposta que dei foi a seguinte: “Imagine que você está numa quadra de esportes e ali estão outras pessoas e também está Jesus, o Homem perfeito -- Cristo, o Filho de Deus, Deus e Homem -- o único ser perfeito que pisou neste mundo. Então Deus pega um giz e traça um risco no piso da quadra, ficando Jesus de um lado e você e o resto das pessoas do outro lado do risco. Aí Deus diz: “Passem para o lado de cá todos os que forem tão perfeitos quanto meu Filho, e os que não atingirem tal perfeição permaneçam do outro lado do risco”. Perguntei a ele: “De que lado você vai ficar? Do lado de Jesus, ou do lado daquele que matou, ou roubou, abusou das pessoas e fez tanta coisa errada? Você só tem dois lados do risco: o lado daquele que é perfeito e o lado do resto, que são os pecadores”.

É assim que todos nós somos, e é desse lado que todos estamos. Aos olhos de Deus e pelo gabarito de Deus nós somos todos pecadores. Mas mesmo que eu diga que sou pecador, eu não me sinto tão pecador assim. Você se sente tão pecador? Quando você vê alguém caído na sarjeta, fedendo a urina, bêbado, todo sujo, você se sente tão desgraçado quanto ele? Eu não me sinto, eu me sinto limpo. Eu me sinto cheiroso, eu me sinto instruído, eu não me sinto como ele. Por isto que não adianta eu me basear nos meus sentimentos, pois não é como eu me sinto que importa, é o que Deus diz de mim em sua Palavra, é nisso que eu tenho que crer, no que o Criador fala. Nós podemos sentir muitas coisas. Nosso cérebro é uma panela de reações químicas e elétricas que nos fazem sentir alegres, deprimidos, contentes, tristes, aliviados. Em nossa cabeça passam os sentimentos mais diversos, mas os sentimentos nos enganam. “Enganoso é o coração”, o Senhor Jesus falou numa passagem do Evangelho.

Mas vamos ver uma passagem em Romanos, capítulo 3, versículo 9, ali está o que Deus fala de mim, o que Deus fala de você. Será que você acredita, será que eu acredito no que Deus diz? Deus diz na sua Palavra, que é a Bíblia, nesta carta de Paulo aos Romanos, a qual é às vezes até chamada de evangelho segundo Paulo, versículo 9: “Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma, pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos (ou gentios), todos estão debaixo do pecado”.

Pronto, já começa por aí Deus colocando todos debaixo do pecado, todos numa situação inconveniente, todos iguais. Todos do mesmo lado do risco e não é o lado de Jesus, o filho de Deus perfeito. É do outro lado. Todos, tanto judeus como gregos, os gentios ou aqueles que não são judeus. Todos estão debaixo do pecado. E aí, ele continua: “Como está escrito: Não há um justo, nem sequer um”. Isto aqui é a declaração da ruína universal do ser humano. Quando o homem pecou, o primeiro homem, lá no jardim do Éden, ele quis ser igual a Deus e quis ser independente de Deus e quis crer na mentira de Satanás e duvidar de Deus. Foi assim que ele pecou. Ele quis ser independente, e a independência é o pecado do homem. Ao pecar, ele entrou num processo de degradação moral, física, espiritual, de toda espécie. E o homem morreu. A morte entrou pelo pecado. Por meio de um homem entrou a morte; por meio do pecado entrou a morte através de um homem. E a morte passou a todos os homens. Hoje, todos nós somos mortais não só fisicamente, mas mortais ou, melhor dizendo, mortos espiritualmente. Efésios diz que estávamos mortos em nossos delitos e pecados. Esta é a nossa situação: Deus olha para nós e vê um cemitério; ele vê só cadáveres, pois estamos mortos espiritualmente. Não há nada em nós que mova uma palha em direção a Deus. Mortos, completamente mortos espiritualmente.

O versículo 11 diz: “Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus”. Esse versículo declara o quê? A ignorância universal do ser humano das coisas de Deus. Então eu estou morto; “não há um justo”, e não sou justo. Eu sou completamente ignorante, segundo o gabarito de Deus não sei nada acerca de Deus. E o que mais diz? “não há ninguém que busque a Deus”. Ah, mas espere aí. A minha tia, ela é tão fervorosa, ela busca a Deus, ela sempre fala com Deus. Bem, de duas, uma: ou sua tia é convertida a Cristo, e ela realmente tem vida nova, a vida que consegue se comunicar com Deus por ser uma vida vinda de Deus, ou ela é uma pessoa religiosa. O que é uma pessoa religiosa? A palavra religião vem do latim religare, que é religar: reunir o homem com Deus, mas com esforço do homem. Não há o que religar, Deus não vai religar nada. Como é que Deus vai religar a santidade dele com o pecado humano? Como é que Deus vai religar vida com morte? Não tem o que religar, Deus considera o homem uma ruína. O versículo 11, portanto, fala da ignorância completa e que ninguém busca a Deus. Algumas pessoas religiosas buscam a Deus, mas não é Deus realmente que estão buscando. Na verdade estão buscando um talismã: “Ah, se eu fizer isto, Deus vai me dar aquilo. Se eu for obediente, Deus me dará aquilo. Se eu for à missa, se eu for à igreja, se eu escutar pregação do pastor no rádio, Deus me abençoará com muita prosperidade, com carro novo, qualquer coisa assim, Deus irá curar minhas doenças”. Na verdade ela não está buscando a Deus, ela está buscando a si mesma.

Outro dia recebi um e-mail de um homem perguntando a respeito do dízimo e ele disse que seu amigo parou de dar o dízimo e foi tudo mal na vida dele. Então ele voltou a dar o dízimo e foi tudo bem na vida dele. Eu respondi assim:

“Então seu amigo nunca deu o dízimo para Deus, ele deu para si mesmo. E ele continua dando para si mesmo porque se ele oferta alguma coisa com a intenção de ir tudo bem em sua vida, ele não está ofertando para Deus. Ele está ofertando para si mesmo, ele está buscando recompensa, não está dando desinteressadamente. Porque se ele der alguma coisa e as coisas forem ruins, o que ele vai fazer? Vai parar de fazer ofertas a Deus?”.

Portanto, as pessoas buscam, porém muitas vezes estão buscando para si mesmas, não estão buscando a Deus. O versículo 12 nos diz que “todos se extraviaram”, esse é o desvio universal do homem. Todos se extraviaram. Quando a gente fala de extravio, imagine uma estrada onde você fala paras pessoas: Olha pessoal, vamos fazer o seguinte, para chegar em São Paulo venham todos aqui pela rodovia Anhanguera, vamos todos entrar na Anhanguera. Aí você vê entrar sua fila de amigos assim. Você está dirigindo, olha no retrovisor e todos os seus amigos estão atrás de você. De repente você olha no retrovisor e não tem mais ninguém. O que aconteceu? Eles saíram da pista; eles pegaram outro caminho, todos se extraviaram. Eles vão chegar em São Paulo? Não, eles saíram do caminho que você tinha determinado para todos eles.

Deus colocou o homem num caminho e o homem se extraviou e hoje nós vivemos extraviados de Deus. Fora dos caminhos de Deus. “Todos se extraviaram”, continua dizendo, “e juntamente se fizeram inúteis”. O que é algo inútil? Às vezes eu faço limpeza nas minhas gavetas lá em casa, nas minhas coisas. Encontro uma porção de coisas que não uso, e jogo fora. É inútil, inútil. Outro dia encontrei um computador antigo, que eu tinha guardado num maleiro. Quando fui ver, a capacidade do HD era ridícula, algo como o tamanho de uma foto dos tempos de hoje. O que eu fiz? Joguei fora, coloquei para reciclar. Por quê? É inútil, inútil, não serve.

Todos “se fizeram inúteis”. O homem é inútil para Deus, no seu estado natural. “Não há quem faça o bem”, é incapaz o bem. Mas então, quando eu faço o bem a alguém...? Não há quem faça o bem. Deus está falando que não há. Posso argumentar, posso discutir, posso achar que depende da situação, mas Deus está falando não há quem faça o bem. Por isso eu disse que a opinião que eu tenho de mim mesmo não serve, porque eu serei sempre tendencioso; vou sempre tentar me justificar. É engraçado ver algumas coisas no noticiário na TV. O cara sai do carro cambaleando, quase caindo, falando tudo enrolado e o policial pergunta: “O senhor bebeu?”, “Não, eu não bebo não”. Ele tenta se justificar, mas está na cara que ele está bêbado, não adianta negar. Então nós não podemos acreditar em nós. Nós somos extremamente ladinos, extremamente espertos, somos tão corruptos que nós tentamos nos enganar a nós mesmos. É por isso que eu preciso da afirmação de Deus, e o que Deus fala de mim? É o que vale. O que eu penso de mim? Não vale nada.

“Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só, a sua garganta é um sepulcro aberto”. Ah, mas eu quero louvar a Deus. Melhor manter a boca fechada, porque no seu estado natural você é um sepulcro aberto. O que é um sepulcro aberto? Quem já sentiu o cheiro de carniça sabe que é coisa para você virar o rosto, sair de perto. Um sepulcro aberto. Deus olha para homem, o homem no seu estado natural louvando a Deus, abrindo a boca para cantar louvores a Deus, e aquilo é um bafo de sepulcro aberto para Deus e é o que Deus está falando aqui. Esse é o odor que Deus sente quando os homens no seu estado natural -- na sua condição de caídos, de pecadores caídos -- tenta abrir a boca para fazer alguma coisa para Deus. “Com as suas línguas tratam enganosamente, peçonha de áspide está debaixo dos seus lábios cuja boca está cheia de amargura. Cheia de maldição e amargura”. É só isso que eu tenho dentro de minha boca: língua enganosa, lábios venenosos, boca cheia de maldição e por onde passo o que eu deixo? Versículo 15: “Os seus pés são ligeiros para derramar sangue”.

Deixamos pegadas de sangue por onde quer que passemos. Esse é o homem no seu estado natural. “Em seus caminhos há destruição e miséria”. Quando a gente vê aqueles filmes da segunda guerra mundial, as cidades bombardeadas, é tão triste ver aquilo porque você olha aquelas construções antigas, eram belíssimas, construções belíssimas que custaram muito para ser construídas, muita arte, muito trabalho, fora as vidas humanas que se perderam... Mas você olha aquela ruina toda, o que é aquilo? Aquilo é o rastro do homem. Por onde o homem passa ele deixa destruição. Ah, mas depois ele reconstrói. Reconstrói e depois o que faz? Destrói de novo, destrói outra vez. A mesma tecnologia, o mesmo esforço que o homem gasta para construir as coisas belíssimas que há no mundo todo, ele também gasta para construir as bombas que vão destruir essas coisas belíssimas. Esse é o homem. Essa é a história da humanidade.

Se alguém se ilude ao pensar assim: “Não, o mundo está caminhando para uma época de ouro onde as pessoas vão se entender, vai haver paz, palestinos, judeus e muçulmanos e todos vão cantar alegres e brincar de roda na praça...”. Gente, basta olhar para história da humanidade. A história da humanidade começou com derramamento de sangue -- Caim matou seu irmão Abel. Quando não havia quase ninguém na face da terra -- ao menos no relato bíblico existiam apenas quatro pessoas -- um irmão matou o outro. Em quê podia dar os descendentes dessa raça?  Isso que nós vemos hoje. Basta abrir o noticiário, as pegadas do homem são de sangue. Tudo leva a destruição e miséria (versículo 16), “e não conheceram o caminho da paz”.

“Ah, mas espere aí, você está enganado porque a ONU está lá promovendo a paz no mundo”. Como é que a ONU promove a paz? Eles vão a um país que está em conflito e falam “é o seguinte: ou vocês param ou nós vamos cortar os recursos para este país e vocês vão passar fome”. É assim que promovem a paz; “ou vocês param ou nós vamos armar mais o seu inimigo para ele vencer a guerra contra vocês”. Ah, então eles param, fica todo mundo quieto. É assim que faz paz. A paz do mundo é uma paz baseada na violência, é uma paz na pressão. Ninguém vai distribuir flores, ninguém vai se beijar na rua, não vai, porque o homem é homicida por natureza. Esta é a condição do homem. Não conheceram o caminho da paz.

Versículo 18: “Não há temor de Deus diante dos seus olhos”. O homem não liga para Deus. Aí você diz: “Mas Mario, eu não sou assim completamente. Eu nunca roubei, nunca adulterei, nunca fiz isso...”. Talvez você não tenha realmente feito essas coisas, mas você tem todo o potencial para fazê-las, porque nós nascemos pecadores. Eu tenho um carro parado ali na porta e esse carro nunca foi usado para assaltar banco. Mas, se passar um ladrão ali agora e roubar meu carro, esse carro vai ser usado para assaltar banco. Vai ser usado para praticar crimes, vai ser usado para uma série de coisas. Por que? Porque ele tem todo o potencial: tem motor, tem rodas, tem potência, tem combustível no tanque, ele serve para fazer tudo isso. Nós somos um veículo que serve pra qualquer coisa, nós podemos fazer qualquer coisa, tudo nós podemos fazer, qualquer coisa. E todos os pecados possíveis e imagináveis nós temos capacidade de fazer. Basta a gente ir lá no Antigo Testamento e ver na lei que foi dada aos judeus -- eu vou falar um pouco mais sobre a lei depois -- que há algumas coisas assim: O homem que tivesse relações sexuais com animais devia ser apedrejado. Talvez você pense: “Nossa, mas que coisa horrível, não é? Como é que alguém pode...”. O homem pode fazer tudo isso, tanto é que Deus coloca lá. Por que? Porque existia essa possibilidade no homem. Então, tudo que você imaginar, existe a possibilidade de acontecer e nós temos potencial para isso. É Deus quem diz, aí é que está a questão. “É, mas eu nunca não vou fazer isso.” É mesmo? Quantas vezes nós sabemos de casos em que dizemos, surpresos, “Nossa, mas fulano fez isso?! Era uma pessoa tão correta, tão direita!”. Pois é, esse é o homem. Ele tinha o potencial, ele tinha o motor, as rodas, tinha tudo para fazer. Não há temor de Deus diante dos seus olhos.

O versículo 19 diz: “Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus”. Agora nós vamos falar um pouco da lei. Que lei é essa? Deus pegou um povo lá na antiguidade, o povo de Israel, e deu uma lei para esse povo. Essa lei era constituída dos dez mandamentos, que todos nós praticamente sabemos de cor, que são preceitos básicos, e depois ela era desdobrada em mais de trezentos e tantos preceitos diferentes, sobre o que as pessoas não poderiam fazer, o que as pessoas poderiam fazer e a pena para quando desobedecessem. Então esta era a lei, e o conjunto da lei é muito grande. A lei não são só os dez mandamentos. Era todo um conjunto de regras para o homem andar de acordo com a vontade de Deus. Era a maneira que Deus gostaria que o homem andasse.

Agora, o que aconteceu? A lei foi dada para Israel, e eu poderia dizer assim: “Bem, então eu não sou culpado se transgredir a lei, pois não sou israelita e nunca Deus me deu a lei”. É justamente isto que diz aqui: “Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz”, portanto se eu não estou debaixo da lei, ela não fala comigo. Mas o problema é que o versículo continua, dizendo: “...para que toda a boca esteja fechada”. Então eu já tenho de parar aí; eu já não posso argumentar nada e nem tentar me justificar que não estaria debaixo da lei e, portanto, não estaria sujeito à lei. E o final do versículo mata a questão de uma vez por todas: “...e todo o mundo seja condenável diante de Deus”. Pronto, agora não sobrou nenhum, não tem para ninguém. Todos ficam condenáveis por causa da lei. “Mas espere aí, a lei foi dada para Israel, o que tem a ver comigo?” Tudo. Pense o seguinte, Deus pegou uma amostragem da linhagem humana, Israel, e falou assim: “Vocês vão seguir a minha lei”. O que aconteceu com essa amostragem da civilização, da linhagem humana? Falhou completamente, horrivelmente. Deus determinou então que todos os outros são idênticos a essa amostragem. Portanto o fracasso dessa amostragem serve para todos e isso não é estranho para nós.

Por exemplo, vamos pensar na Sabesp. A Sabesp vai a um poço de água que tem aí para poder abastecer a cidade, uma fonte, uma nascente. Como é que a Sabesp vai saber se essa água é boa para cidade, ou não? Ela vai lá e pega uma amostra, pega um tubo de ensaio, enche de água, leva para o laboratório e analisa. Aí ela descobre que a água está envenenada. O que ela faz com a fonte inteira? Condena a fonte inteira. Ela usou uma amostra, mas a fonte inteira está contaminada. Assim é o ser humano. Deus pegou uma amostragem da linhagem humana, deu a lei, o homem provou-se incapaz de cumprir a lei, Deus decretou:  “Esta fonte não presta, a raça humana não presta. Todos, todos estão contaminados, todos são pecadores, todos são maus e não vai haver maneira de salvar por meio da lei”.

Entenda que quando Deus deu a lei, a lei não foi dada para salvar ninguém, a lei é a placa de contramão. Nós temos leis de trânsito, não temos? Quando a gente passa numa rua de contramão e vê uma placa com a seta indicando uma determinada direção, aquilo quer dizer que não naquela direção. Eu tenho de seguir na direção da seta. Mas se eu já entrei na rua com um caminhão bem grande, enorme; de repente estou no meio da rua estreita, com um caminhão imenso, uma carreta carregada, aí eu olho e vejo a placa de contramão. O que a placa faz por mim? Ela me coloca na direção certa? Nunca. Ela não tem essa capacidade, ela só me acusa e eu não vou conseguir manobrar meu caminhão e vou ficar ali apreensivo. O guarda vai me multar porque estou na contramão, eu não tenho como mudar isso.

Pense na lei como o espelho. Quando você olha no espelho, você acorda de manhã e vê aquele rosto todo amassado, aquele cabelo todo embaralhado, você vê tudo isso no espelho, não vê? Vê. Agora eu pergunto: O espelho lava seu rosto? Não. O espelho pode pentear seu cabelo? Não. O espelho pode desamassar seu rosto? Não. O espelho simplesmente diz a você: “Olhe, você é assim. Você está deste jeito aqui, você está sujo, esgrouvinhado,  descabelado, você está assim”. Essa é a lei. A lei é o termômetro. Pense num termômetro. Você acorda com febre de manhã, o que você faz? Você pega um termômetro, se sente febril, coloca o termômetro e olha lá  40 graus. Puxa! 40 graus. O quê você faz? Você por acaso engole o termômetro? Diz assim: “Eu vou tomar o termômetro para ele me curar essa febre?”, Não, termômetro não cura febre, o termômetro só serve para dizer se você está com febre. Assim é a lei.

Então a lei não podia salvar ninguém, mas “nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado”. Pela lei veio o conhecimento do pecado. Martinho Lutero disse uma vez que a lei não serve para justificar, a lei serve para aterrorizar. Esta é a função da lei. Mas ela justifica alguém? Não, ela não justifica. Ela não considera justa a pessoa, ela só decreta que a pessoa é injusta, que a pessoa é pecadora, que a pessoa está aquém do gabarito de Deus, do padrão que Deus estabeleceu. Então não há como seguir a lei para ser salvo.

Aí nós temos um dilema, não é mesmo? Nós somos pecadores e Deus só pode nos levar para presença dele se estivermos sem pecado. Não só sem pecado, mas justificados do nosso pecado. A pena para o pecado é a morte. Como Deus pode ser justo e ao mesmo tempo ser gracioso para com o pecador é o dilema. Se ele for justo, ele tem que matar, ele tem que condenar, ele tem que lançar no lago de fogo porque é a justiça. Ninguém gostaria de viver numa sociedade sem justiça. Às vezes algumas pessoas falam assim: “Nossa, mas que Deus cruel! Vai mandar a pessoa para inferno só porque ela não creu em Jesus!”, ou algo assim. Não, é porque Deus é justo que ele tem de condenar o pecador. Você não gostaria de morar num país onde não existisse justiça, num país com anarquia, onde cada um faz o que quer, ninguém é julgado, a pessoa mata, rouba, faz o que quiser e não tem juiz. Não, nós queremos um país com justiça, nós queremos que tenha um juiz. Se eu tiver uma demanda o juiz pode julgar a questão e punir aquele que é criminoso, botar na cadeia; há justiça, há policiais, temos tudo para manter a justiça. E Deus é assim, Deus é justo, Deus é justo. Deus não vai deixar passar em branco o pecado, Deus precisa julgar o pecador.

Só que aí o problema é o seguinte: a pena é a pena máxima. Esta é a pena para o pecador: morte. Morte e juízo no lago de fogo. Mas Deus não quer, Deus é amor. Mas se ele salvar o pecador e simplesmente fizer vista grossa para o pecado, Deus deixa de ser justo. Mas se ele for justo, ele não pode salvar. O que Deus faz? Deus enviou seu próprio filho ao mundo. Na falta de alguém, de uma vítima para morrer, Deus pega um substituto que é o seu próprio filho Jesus, Deus e homem. O Senhor Jesus entra no mundo, assume a forma humana, nasce de uma virgem, cresce como um ser humano normal, porém, sem pecado e é sacrificado. Como assim, sacrificado? Quando nós lemos o Antigo Testamento existem vários sacrifícios de animais que já eram sinais de uma vítima inocente morrendo no lugar do pecador culpado. Quando Adão e Eva pecaram Deus pegou um animal, matou esse animal, tirou a pele desse animal e vestiu Adão e Eva com a pele. O que ele estava dizendo? “Gente, é o seguinte: uma vítima inocente precisou pagar pelo pecado do culpado, e vai ser sempre assim”. Então, Deus manda o seu próprio filho a este mundo, ele vem, ele é rejeitado pelas suas criaturas -- claro, o homem não busca a Deus, o homem não quer Deus, o homem não quer nada com Deus. E ele vai parar numa cruz e ali ele é morto. Na verdade, ele não é morto pelos homens, ele entrega a sua vida, o que é muito diferente. E ao entregar sua vida, depois de passar três horas -- três horas sofrendo o juízo que nós deveríamos sofrer -- ele entrega sua vida e morre. Assim a questão da justiça de Deus foi satisfeita, porque Deus precisava de uma vítima para pagar pelo pecado e a vítima, Cristo Jesus, morreu. E não só morreu, ressuscitou ao terceiro dia dando provas de que Deus havia aceitado aquele sacrifício.

Muito bem, temos agora um sacrifício consumado, temos uma vítima que foi morta no lugar do pecador e o que nós fazemos com isso? No nosso capítulo, ainda no versículo 21, diz que agora -- agora porque Paulo está escrevendo isso na sua geração, no seu tempo -- “agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença”. Agora se manifestou sem lei a justiça de Deus. O que isto quer dizer? Deus, executou a sua justiça sobre uma vítima, Deus foi justo. Deus entregou à morte a vítima. O culpado pelo pecado Deus já entregou à morte. Só que o culpado aqui é aquele que assumiu a culpa, não que ele tivesse culpa de si mesmo, mas que assumiu a culpa.

E quando nós vamos lá em Isaías, porque aqui fala que tendo o testemunho da lei e dos profetas, significa que a lei mandava matar um animal inocente para substituir o pecador. Você encontra sacrifícios ao longo de toda a lei, um cardápio imenso de sacrifícios diferentes para diferentes pecados, para diferentes pessoas, para diferentes situações, mas sempre morrendo uma vítima no lugar do pecador. Então a lei dava testemunho da justiça de Deus, que iria se cumprir. E o testemunho dos profetas, onde nós temos isso? Isaías 56, versículo 1: “Assim diz o Senhor: Mantende o juízo, e fazei justiça, porque a minha salvação está prestes a vir, e a minha justiça, a manifestar-se” . Veja as duas coisas juntas aí: a justiça de Deus e a manifestação da salvação de Deus. Justiça e salvação andando juntas. Como? Deus fazendo justiça sobre a vítima inocente para poder salvar o pecador culpado.

E também em Daniel, capítulo 9, Deus anunciava que iria fazer isso. Daniel, capítulo 9, versículo 24: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos santos”.  Extinguir a transgressão, dar fim aos pecados, expiar a iniquidade, trazer a justiça eterna. O profeta já anunciava que Deus iria fazer isso. Resolver a questão do pecado, trazer justiça e tirar a iniquidade, tirar o pecado do homem. Deus prometeu que iria fazer isso, e é o que fez em Cristo Jesus. E o versículo 22: “Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.

Então, tendo colocados todos na mesma condição, Deus nos fala agora que é pela fé, é crendo em Cristo que nós recebemos a salvação. É crendo que Deus já proveu um Cordeiro perfeito e sem pecado, para morrer, ser sacrificado em nosso lugar, que nós obtemos a salvação. Pela fé! Mas, espere aí; fé é uma coisa irracional, fé não é lógica; crer só, só crer? Sim, é totalmente lógico crer. Por que é lógico crer? Porque é crer no seu Criador. Seria ilógico eu crer em qualquer outra coisa, mas quando eu creio no que o meu Criador diz, é perfeitamente lógico. Ele é o único em quem eu posso confiar, eu não posso confiar em ninguém mais, além do meu Criador; ele é o meu Criador. Numa relação muito pequena, muito frágil, a gente podia usar o exemplo de um filho e de um pai. Ou de um filho e de sua mãe. O pai, ou a mãe, são as pessoas mais próximas em quem ele pode confiar; são seus pais. Em condições normais da vida de um casal, de uma família, a criança abre os olhos e vê a mãe, a primeira pessoa que ela vê é a mãe. A palavra mais dita nos campos de batalha, na hora da morte, é “mamãe”. É o soldado chamando pela mãe, porque é a pessoa em quem ele confia. Obviamente estamos falando aqui em pessoas que falham, filhos que falham, mães que falham, pais que falham. Mas pense no Criador; se eu não confiar no Criador, se eu não crer na palavra do Criador, em quem eu vou crer?

Então é perfeitamente lógico que a salvação seja pela fé, pois se o Criador me diz que entregou seu próprio filho para morrer na cruz por meus pecados e pela fé NELE eu estou salvo, eu sou justificado, como é que eu vou duvidar? Eu só posso crer, não há outro caminho. “Por que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Eu não tenho alternativa, eu não tenho recurso. Eu estou caído na desgraça, na perdição. Esta é a única salvação. Pela fé em Jesus Cristo, pela fé. E o versículo 24 diz muito claro: “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus”. Primeiro, a justificação é por graça, aqui diz isto. Isto quer dizer que eu não tenho que dar nada em troca porque é um favor que Deus faz e eu não mereço, mas eu posso aceitá-lo. A justificação é por crer em Jesus. Romanos 5:1 vai falar disso, que a justificação é por crer em Jesus. A justificação é por sangue. Romanos 5:9 vai falar que o sangue de Jesus é o que pagou o preço da minha justificação e da minha redenção. A justificação vem de Deus, é Deus quem me justifica; por isso se Deus fala que a justificação é pela fé em Cristo, porque é ele quem me justifica, eu tenho que aceitar. Ele está falando, é Deus falando isso.

“Mas Tiago fala que a justificação é por obras!” É porque Tiago fala da consequência da justificação pela fé. Se eu tive a fé verdadeira, e fui justificado aos olhos de Deus e as obras na minha vida, decorrentes desta fé, irão revelar às pessoas. Agora se trata de uma justificação horizontal, que eu sou uma pessoa que foi justificada, por que eu cri em Jesus. Eu sou justificado diante de Deus pela fé, e diante dos homens pelas obras. Isto porque os homens não veem minha fé, não enxergam minha fé, mas enxergam as consequências da minha fé.

E quando fala de Cristo Jesus, no versículo 24: “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus”, isto é maravilhoso. Porque aqui existe uma palavra que é propiciação. O que é propiciação? Primeiro, ele falou no versículo 24 em redenção. Redenção é resgate, resgatar. Deus pagou o resgate e nos tomou para si por meio de Cristo. O sangue de Cristo foi o preço do resgate. A propiciação nos fala que Deus agora pode ser propício para comigo, que creio em Jesus. Por quê? Porque o sacrifício já atendeu às demandas de Deus; a ira de Deus já foi aplacada, Deus aceitou o sacrifício de Cristo.

E agora uma passagem muito importante, que muitas pessoas têm dúvida. Mas o que aconteceria com as pessoas que morreram antes de Cristo? É o que fala o final do versículo 25: “...para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados (ou retirada dos pecados) dantes cometidos, sob a paciência de Deus”. Uma maneira de enxergar isto é a seguinte: todos aqueles, antes de Jesus vir ao mundo morrer pelos pecados, que viveram antes, foram salvos a crédito.  Às vezes você não compra coisas a crédito? Você tem dinheiro para comprar? Não. Você assina lá um documento e ganha crédito para poder levar aquela geladeira para casa, por que um dia aquilo vai ser cobrado. É assim que funciona. Um dia, no futuro, será cobrada aquela geladeira. Então quem foi salvo antes, creu que Deus iria providenciar o Cordeiro para o sacrifício que Deus iria fazer; a pessoa creu na providência de Deus para salvá-la e Deus iria providenciar. Quando Isaque pergunta a seu pai Abraão: “Onde está o cordeiro?” Abraão responde: “Deus vai providenciar o cordeiro, meu filho”. E quem crer em Jesus, a partir da cruz para frente, nos últimos dois mil anos, é salvo por depósito prévio. Quem creu antes, foi salvo a crédito e quem crer depois, é salvo por depósito. Nós cremos num depósito que já foi feito lá atrás, na cruz, aquilo que satisfez a Deus completamente. Então aquele sacrifício de Cristo na cruz tem valor eterno, para trás e para frente. Ele cobre todo o tempo. O sangue de Cristo é suficiente para salvar a todos; ninguém será salvo sem o sangue de Cristo, ninguém terá os seus pecados pagos por qualquer outra coisa que não tenha sido o sangue do Cordeiro sacrificado na cruz. Por isso que eu convido hoje se alguém aqui ainda não tem a salvação assegurada, creia em Jesus como seu Salvador.

Ora, da mesma forma como você não pode acreditar em você para medir a extensão do seu pecado, e você tem que acreditar no que diz a Palavra de Deus que você é totalmente pecador, você também não deve acreditar em você depois que creu em Jesus. Por quê? Porque talvez você não se sinta salvo. “É, eu cri, mas não me sinto salvo”. Aí você tem que crer também na palavra de Deus: “Todos aqueles que o receberam Deus deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome”. “Quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação (ou em juízo ou em julgamento), mas passou da morte para a vida.” João capítulo 5, versículo 24. Deus, da mesma forma que mostra que você é um pecador perdido, e você não pode acreditar em si mesmo, mas tem que acreditar no que Deus diz, depois que você crê em Jesus, Deus fala para você que você é um pecador completamente salvo e perdoado e justificado. E você tem que acreditar em Deus também nessa hora, tem que crer na Palavra dele, também. E Deus fala que você não vai perder nunca essa salvação, porque o Senhor Jesus falou assim: “Eu conheço as minhas ovelhas, elas me conhecem. Elas ouvem a minha voz e NUNCA elas irão perecer, e NINGUÉM pode arrebatá-las das minhas mãos”. Ninguém, não tem como! Deus fala isso na sua Palavra. Então, não creia em si mesmo, creia no que Deus diz de você, creia no que Deus diz que você precisa ter: fé em Jesus para ser salvo. E creia no que Deus diz depois que você exerceu fé em Jesus, de que você está salvo eternamente e que jamais isso será mudado. Não creia em você, creia no Criador e na Palavra dele. Podemos dar graças.

Nosso Deus e nosso Pai, nós damos graças Pai, porque temos uma salvação perfeita, gloriosa, assegurada para nós que cremos em Jesus Cristo como nosso Salvador. Pai, obrigado pela tua Palavra que lemos nesta noite, obrigado Pai por um Salvador tão precioso que é Jesus, por este Cordeiro que veio aqui e atendeu a todas as santas demandas de justiça de um Deus santo, de um Deus justo, mas de um Deus amoroso e salvador. Damos graças a Ti, Pai, pela salvação por graça e pedimos por todos aqueles aqui, e em todo lugar, que ouviram o teu Evangelho nesta noite, para que possam crer em Jesus como Salvador; possam ser salvos e possam ter esse regozijo da certeza da salvação eterna. Pedimos isto em nome de nosso Senhor e Salvador Jesus. Amém.



(Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)
Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional www.mariopersona.com.br. Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.

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