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#540 Correndo para o abraco



Leitura: Lucas 15:11-32

Quando você assiste a um filme não imagina como irá terminar. Se soubesse, não perderia seu tempo assistindo. Cabe ao roteirista, que escreve o enredo, surpreendê-lo introduzindo novos personagens, trazendo à tona segredos ocultos e criando reviravoltas para entreter o público. Você acha que Deus seria menos criativo que esses roteiristas?

Existe um plano e existe um roteiro nos estúdios de Deus, e nada acontece por acidente. Você não pode julgar o filme enquanto não assistir até o fim, quando se dá o desfecho. Então todos os fios da meada, que pareciam soltos, se encontram para formar uma perfeita trama. O “filme” que Deus escreveu ainda não terminou. Ele foi escrito antes da criação do tempo, quando foi também ensaiado pela Divindade.

Seu tema é o amor, e seus principais protagonistas -- o Pai, o Filho e o Espírito Santo -- já ensaiavam o verbo “amar” desde eternamente. No mundo Jesus orou ao Pai dizendo: “Me amaste antes da criação do mundo.” (Jo 17:24). Esse amor era tanto, que outros personagens foram convidados a participar do “filme”, e é aí que nós entramos, como o filho perdido da parábola. No enredo existe um “novilho cevado”, que é morto, figura do “Cordeiro sem mancha e sem defeito”, preparado de antemão para ser sacrificado, “conhecido antes da criação do mundo, [e] revelado nestes últimos tempos” (1 Pe 1:19-20).

Se alguém me pergunta quando foi que Deus começou a me amar, respondo que ele nunca começou, pois sempre me amou. Afinal, como teria preparado na eternidade um Cordeiro para morrer por mim antes que eu existisse? Como teria escolhido a mim e a outros “antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença.”? “Em amor nos predestinou -- também antes da criação do mundo -- para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo.” (Ef 1:4-5).

Eu nunca teria chegado ao Pai se ele não tivesse me enxergado de longe -- de uma eternidade de distância -- e corrido me abraçar, como ao filho da parábola. “Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou.” (Lc 15:20). Não fui eu quem tirou meu “trapo imundo” (Is 64:6), “mas o pai disse aos seus servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés. Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e comemorar. ’” (Lc 15:22-23).

(Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)
Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional www.mariopersona.com.br. Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.

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