Leitura: Marcos 6:45-56
Vídeo: https://youtu.be/4OHfpbWGMI8
Em nosso capítulo 6 de Marcos os aspectos proféticos dos versículos 45 ao 56 podem se sobrepor à atual época da Igreja por terem elementos comuns tanto a cristãos como aos judeus que se converterão após o arrebatamento. Assim como eles, vivemos numa noite escura, após a expulsão daquele que enquanto estava aqui era “a Luz do mundo” (Jo 9:5).
Também nós somos enviados a levar a mensagem de salvação através de um mar de nações com ventos contrários ao testemunho cristão. Enquanto isso, Jesus subindo ao monte para orar representa para nós aquele que, das alturas do céu vela por nós, o mesmo Cristo “que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós.” (Rm 8:34).
Mas não pense que os ventos contrários representem só perseguições violentas e perigo físico ao cristão que é enviado a testemunhar. Quando se fala de oposição à verdade, pensamos logo nos cristãos em países onde são presos e mortos por sua fé. Mas se reparar que a oposição aqui é na forma do “vento [que] soprava contra eles” (Mc 6:48), irá perceber que a má doutrina, introduzida por falsos mestres, é também comparada a “ondas” e “vento” na Palavra de Deus.
“Não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro... No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade.” (Ef 4:14; 2 Pe 2:1-2).
No início da Igreja, “o diabo, o inimigo de vocês”, atuava mais “como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar.” (1 Pe 5:8). Mas sua estratégia violenta apenas criava um número cada vez maior de mártires, o que impressionava e encorajava mais pessoas a seguirem a Cristo. Então Satanás procurou diversificar sua forma de agir, e hoje ele atua principalmente através de “falsos apóstolos, obreiros enganosos, fingindo-se apóstolos de Cristo”, disfarçando-se de “anjo de luz” e levando seus mercenários a fingirem ser “servos da justiça” (2 Co 11:13-15). Portanto, a perseguição não é na Arábia. A perseguição é aqui.
(Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)